alquimista13
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Falando de Mortificatio o primeiro estágio sombrio desta jornada, empreendida com o propósito de libertar a alma presa na matéria densa, sempre desemboca no sofrimento e morte do ego, que se encontra inflexível e enclausurado em velhas convicções e atitudes que já não servem mais a qualquer propósito a não ser o de promover o estancamento da vida e da espontaneidade.
para tirar alguém da zona ilusória de conforto, do torpor, da complacência consigo mesma e da repetição de comportamentos ultrapassados e contratados, era quase sempre necessário um grande choque de realidade, que quase sempre se manifesta sob a tutela de uma das categorias de emoções sob a denominação de “mortificação”.
Neste momento sombrio do processo não sabemos mais quem somos, nem temos o menor vislumbre do que seremos se persistirmos na busca da meta A vida “normal” vai seguindo seu curso e é como se não estivéssemos dentro dela. É como se fossemos os espectadores passivos enlutados assistindo uma peça em que somos os protagonistas, sabendo que nada do que façamos nos tirará do atoleiro de tristeza e que dependemos de uma força maior que nós para escapar do labirinto. É a hora em que assinamos uma declaração de impotência, inferioridade e derrota, em que, ainda vivos, descemos a mansão dos mortos. Perdemos nossa energia porque nos defrontamos com a absoluta necessidade de matar nossa velha personalidade para onde fluíam e se concentravam essas energias. Momentaneamente não temos para onde direcioná-las porque estamos privados de desejo e tudo ao nosso redor perdeu vitalidade e importância. Muitos se perdem nesta passagem difícil, mas aqueles que conseguem suportar suas dores, sua inadequação e falta de propósito sentem que, pouco a pouco, as energias, antes direcionadas para as conquistas no mundo concreto, fluem como um caudal para as regiões desconhecidas e inóspitas de seus mundos interiores. E é este o momento em que começa a se realizar o encontro amoroso entre o consciente e o inconsciente, Mas primeiro é preciso sofrer o trespasse da morte porque é através dela que passamos a prestar atenção ao inconsciente. “Prestar atenção ao inconsciente significa tornar a vida miserável de maneira deliberada, a fim de criar condições para que a alma funcione com maior liberdade. Nada tem a ver com o masoquismo, afigurando-se antes como uma participação consciente no processo de atualização da Divindade.Mas viver a morte e as trevas na superfície significa pela lei dos contrários adubar a vida e a luz nos recessos profundos da alma. É preciso suportarmos a dor para termos um vislumbre da totalidade, que será
incorporado em nossa vida na última etapa da obra chamada Rubedo.
Percebemos, porém, que o ambiente em que vivemos não somente não colabora, como é propício para escorraçar toda tentativa de viver plenamente uma 'mortificatio'.
a opus alquímica tem três etapas: nigredo, albedo e rubedo: o escurecimento, o branqueamento e o avermelhamento. Os dois termos, "mortificatio" e "putrefactio", são intercambiáveis,
referindo-se a aspectos diferentes da mesma operação. A mortificatio nao tem
nenhuma referência química. tem o sentido de "sujeição das paixões e apetites por meio de
penitência, abstinência ou de dolorosos rigores infligidos ao corpo" Descrever um processo químido como mortificação é uma projeção integral de urna imagem psicológica. A mortificação é a operação mais negativa da alquimia. Está vinculada ao negrurne, à denota à tortura, à mutilação, à morte e ao apodrecimento. Contudo, essas imagens sombrias com frequência levam a imagens altamente positivas - crescimento; renovação, mas a marca registrada da mortificação é uma cor negra.
o negrume refere-se à sombra., nossa própria sombra. No nível arquetípico, também é possível ter consciência da sombra. A negrura é o começo da brancura". De acordo com a lei dos opostos, uma intensa consciência de um dos lados constela seu oposto, a partir do negrume nasce a luz. Em contraste com isso, os sonhos que enfatizam o negrume costumam ocorrer quando o O ego consciente se mostra identificado de maneira unilateral com a luz.
Saudade Lúcifer!
aqui agradeço todo o ensinamento enviado ao longo dos anos por Satanás.
para tirar alguém da zona ilusória de conforto, do torpor, da complacência consigo mesma e da repetição de comportamentos ultrapassados e contratados, era quase sempre necessário um grande choque de realidade, que quase sempre se manifesta sob a tutela de uma das categorias de emoções sob a denominação de “mortificação”.
Neste momento sombrio do processo não sabemos mais quem somos, nem temos o menor vislumbre do que seremos se persistirmos na busca da meta A vida “normal” vai seguindo seu curso e é como se não estivéssemos dentro dela. É como se fossemos os espectadores passivos enlutados assistindo uma peça em que somos os protagonistas, sabendo que nada do que façamos nos tirará do atoleiro de tristeza e que dependemos de uma força maior que nós para escapar do labirinto. É a hora em que assinamos uma declaração de impotência, inferioridade e derrota, em que, ainda vivos, descemos a mansão dos mortos. Perdemos nossa energia porque nos defrontamos com a absoluta necessidade de matar nossa velha personalidade para onde fluíam e se concentravam essas energias. Momentaneamente não temos para onde direcioná-las porque estamos privados de desejo e tudo ao nosso redor perdeu vitalidade e importância. Muitos se perdem nesta passagem difícil, mas aqueles que conseguem suportar suas dores, sua inadequação e falta de propósito sentem que, pouco a pouco, as energias, antes direcionadas para as conquistas no mundo concreto, fluem como um caudal para as regiões desconhecidas e inóspitas de seus mundos interiores. E é este o momento em que começa a se realizar o encontro amoroso entre o consciente e o inconsciente, Mas primeiro é preciso sofrer o trespasse da morte porque é através dela que passamos a prestar atenção ao inconsciente. “Prestar atenção ao inconsciente significa tornar a vida miserável de maneira deliberada, a fim de criar condições para que a alma funcione com maior liberdade. Nada tem a ver com o masoquismo, afigurando-se antes como uma participação consciente no processo de atualização da Divindade.Mas viver a morte e as trevas na superfície significa pela lei dos contrários adubar a vida e a luz nos recessos profundos da alma. É preciso suportarmos a dor para termos um vislumbre da totalidade, que será
incorporado em nossa vida na última etapa da obra chamada Rubedo.
Percebemos, porém, que o ambiente em que vivemos não somente não colabora, como é propício para escorraçar toda tentativa de viver plenamente uma 'mortificatio'.
a opus alquímica tem três etapas: nigredo, albedo e rubedo: o escurecimento, o branqueamento e o avermelhamento. Os dois termos, "mortificatio" e "putrefactio", são intercambiáveis,
referindo-se a aspectos diferentes da mesma operação. A mortificatio nao tem
nenhuma referência química. tem o sentido de "sujeição das paixões e apetites por meio de
penitência, abstinência ou de dolorosos rigores infligidos ao corpo" Descrever um processo químido como mortificação é uma projeção integral de urna imagem psicológica. A mortificação é a operação mais negativa da alquimia. Está vinculada ao negrurne, à denota à tortura, à mutilação, à morte e ao apodrecimento. Contudo, essas imagens sombrias com frequência levam a imagens altamente positivas - crescimento; renovação, mas a marca registrada da mortificação é uma cor negra.
o negrume refere-se à sombra., nossa própria sombra. No nível arquetípico, também é possível ter consciência da sombra. A negrura é o começo da brancura". De acordo com a lei dos opostos, uma intensa consciência de um dos lados constela seu oposto, a partir do negrume nasce a luz. Em contraste com isso, os sonhos que enfatizam o negrume costumam ocorrer quando o O ego consciente se mostra identificado de maneira unilateral com a luz.
Saudade Lúcifer!
aqui agradeço todo o ensinamento enviado ao longo dos anos por Satanás.